I@smine

           
            Levante-se, mostre-se para o mundo, não espere mais nem um segundo para transpor os obstáculos.
            Levante-se, a vida é muito curta para deitar acomodado vendo tempo passar e os cabelos brancos aparecerem.
            Olhe seus problemas, olhe o dos outros, ora, levante-se os seus não são mais graves e nem maiores do que pode suportar.
            Levante-se olhe no espelho no fundo de seus próprios olhos, descubra quem és, chore ou ria, mas mantenha-se firme diante do ser a se revelar.
            Levante-se há muito para fazer, mudar, crescer, sonhar, sentir, viver, dizer, calar.
            Veja o sol que não falha nunca, sinta o vento, a própria respiração, o tom da folha a cair, realmente pensa que está abandonado? Engana-se! Por isso levante-se.
            Sorria como a lua, sim, ela sorri. Como a criança a se divertir com frases onomatopéicas sem nexo, sorria como se tudo fossem flores e as flores fossem suas. Levante-se e sorria para que o bom dia que disser seja, de fato, um desejo sincero.
            Levante-se para que quando teu corpo for chamado para deitar-se em solos profundos, o faça tranqüilamente sem o desespero daquele que desperta para a noção de tempo perdido e se arrepende de não ter se levantado antes.


          Levante-se e vença! Você pode.
I@smine

 Certo dia pedi às estrelas, que, caso eu merecesse, me enviassem aquele que seria na minha vida não a metade, mas o todo que se somaria a mim. Pedi ainda que fosse pouca a desavença em razão da diferença de idéias e ideais. Pedi demais. Esperei, o tempo passou e de repente me vi envolvida em uma história que mais parecia novela; aquela do amor proibido, da paixão incontrolável. E de tanto parecer novela descobri que realmente era ficção, ao passo que, de fato, não existia amor nenhum. Perguntei então às estrelas se o problema estava em minha exigência, o que eu poderia fazer já que quanto mais eu tinha mais eu queria. E em pouco tempo elas responderam-me enviando aquele que é exatamente do tamanho do meu sonho.
  Em verdade não sei se mereço tanto. O jeito doce me encanta e cantando ele transporta-me para outra dimensão. Peço a licença para usar pronome possessivo, mas, meu lindo menino, nunca me senti tão de alguém. E a ele quero unir-me pelo laço da eternidade, que sejamos úteis para o mundo e cresçamos juntos pela troca de experiências.
 Temo novamente cair no erro de precipitar, por isso controlarei o desejo de contar aos quatro ventos sobre a alegria que me envolve. Agora o que peço às estrelas é que enfeite nosso céu todos os dias, para que nos inspire à sublimação dos sentimentos e cada vez mais próximos do altíssimo sejamos não chama de paixão avassaladora, mas novas estrelas a inspirar outros verdadeiros amores.